Se você é uma mulher 50+ (ou não), por favor, largue tudo o que esteja fazendo no momento, corra pra frente do espelho e diga pra você mesma: “Eu sou uma mulher livre e conduzo a minha vida do jeito que eu quiser!”. Sim, sim, você é uma mulher dona do seu próprio destino e não depende da aprovação de ninguém para ser feliz, pois sua felicidade mora no seu coração!

Como consultora de moda e estilo eu garanto que não existe o “certo” e o “errado” da moda, existe a moda do seu jeito, o estilo que é só seu, autêntico, único, “pessoal e intransferível”. Portanto está, mais do que na hora, de você se libertar das regras que só aprisionam a sua essência. Dê um basta nas crenças limitantes de que você não é suficiente e resgate a sua autoestima, se empodere e entenda, de uma vez por todas, que mulheres livres não se abalam com julgamentos e sabem dizer “não”. Isso mesmo: você não precisa explicar nada pra ninguém. Seja apenas você mesma e divirta-se com isso!

Mulheres livres mudam de ideia, sabem receber elogios, amam ganhar presentes e sabem que a melhor companhia sempre será a de uma alma leve pra ler um bom livro, tomar um chá com as amigas ou abrir aquela espumante pra dançar sozinha.

Uma mulher livre não quer ser Cinderela, não acredita na Bela Adormecida, não se encanta com a Branca de Neve e não espera o príncipe encantado para ser feliz.  “ELA SONHA, ELA REALIZA” e reconhece que sua vida está em suas próprias mãos.

Meu trabalho é empoderar as mulheres através de uma moda afetiva, com conforto emocional e elegância na medida certa. Recentemente lancei a minha marca, a “Merak by Val Dantas”, pois sentia a necessidade de uma moda que se aproximasse da essência das mulheres que prezam por bem-estar e liberdade.

A cada encontro que tenho com as minhas clientes percebo que precisamos nos fortalecer e ajudar umas às outras nessa jornada chamada vida. Descubro que inúmeras mulheres lindas e inteligentes se sabotam por insegurança em mostrar seus talentos e expor suas ideias.

Eu sempre digo que a moda pode ser livre e te ajudar no processo do autoconhecimento e no fortalecimento da autoestima.

“A habilidade de uma mulher para dar e receber amor em seus relacionamentos é geralmente um reflexo de como ela está se sentindo em relação a si mesma. Quando não está se sentindo tão bem consigo mesma, ela não pode ser tão acolhedora.”, disse John Gray em seu livro: “Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus”.

Ser livre é muito mais do que ter o direito de ir e vir garantido na constituição: ser livre é não ficar presa a imposições e regras sociais, é fazer o que acredita ser o melhor para sua vida!

Por exemplo: Se você tem 50+, não precisa entrar na ditadura do cabelo branco, é claro que existe um objetivo pra isso que é normalizar o grisalho e, como consequência, o envelhecimento. Mas se você quer continuar “pintando” o cabelo, tudo bem! A decisão é sua!

É preciso uma nova consciência para as grisalhas que criticam as tingidas (e vice-versa). Mulheres livres não se posicionam umas contra as outras, elas simplesmente vivem a sua liberdade. Os cabelos grisalhos estão sendo considerados a “nova revolução feminina”, exatamente por isso as imagens com mulheres lindas, elegantes e estilosas com seus fios prateados durante as semanas de moda no mundo são inspiradoras. Mas para inúmeras mulheres reais de 50+ os cabelos brancos não se encaixam. Elas preferem tingir as madeixas, e daí?

Chega de rótulos!

Nós mulheres livres nos sentimos merecedoras de uma vida feliz e reconhecemos nossa feminilidade estando bem “em nossa própria pele”. Liberdade é você decidir se quer ou não aplicar botox, se vai ou não assumir deus cabelos brancos e não julga as outras mulheres que escolhem caminhos diferentes dos seus.

Sabe aquela frase: “Viva e deixe os outros viverem”? Uma mulher livre não está aqui pra julgar quando outras mulheres decidem não ter filhos, não se casar ou não terem um parceiro fixo. Cada uma que cuide de sua própria vida. Se Deus deu 24 horas para cada uma de nós, não há razão pra fazermos “hora extra” na vida das outras. Concorda?

Viver de forma plena e autêntica depende de sua habilidade em permanecer apaixonada por você mesma, manter-se continuamente inspirada, abrir-se às novas oportunidades e fazer o melhor que puder na sua vida.

Lembre-se: Ageismo ou Etarismo são novos nomes para o velho preconceito contra as mulheres 50+.

Podemos fazer uma mudança coletiva se compreendermos que nossa vida e nosso talento fazem parte de nós como boas mães, mulheres solteiras, casadas ou divorciadas, colegas solidárias e amigas de verdade.

Autor

valdantas@magazinelifestyle.co

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