A Semana da Alta Costura está movimentando Paris com seus desfiles espetaculares que encantam e provocam simultaneamente. Os detalhes luxuosos são explorados ao máximo, Giorgio Armani Prive, por exemplo, em sua coleção “Le Temps des Roses”. faz uma viagem do Ocidente ao Oriente através de silhuetas alongadas e suas rosas.

Yuima Nakazato exibiu a sua coleção “Magma” que foi inspirada em uma obra de arte de Hokusai conhecida como “Aka-Fuji”. Essa cena do Fuji em vermelho instigou a mente criativa do estilista sobre o magma dormindo dentro da montanha e, de alguma forma, o fez perceber não apenas sua beleza, mas também a natureza assustadora da paisagem.

Chanel inspirou sonhos lindos com um desfile magnífico encenado às margens do Sena, com a Torre Eiffel e os Bateaux Mouches como pano de fundo. Ao longo do Sena, à luz de uma manhã e com cestos de vime repletos de  flores, as modelos exibiram as criações belíssimas da marca com elegância e naturalidade.

“Jogar com opostos e contrastes, com descontração e elegância, é como estar numa linha entre a força e a delicadeza, que, na Chanel, é o que chamamos de fascínio”, explicou a diretora criativa da maison, Virginie Viard, no seu programa.

Foi a marca Schiaparelli que abriu a Semana da Alta-Costura de Paris com aquela pegada sexy surrealista (mas não teve nenhuma cabeça de leão), proporções exageradas, golas enormes, grandes lapelas em pelo de cabra marfim, mangas bouffants e golas de crochet que se erguiam acima do topo das cabeças.

A Dior entregou seu desfile sob a magia das deusas invulneráveis, dos rituais sagrados e dos arquétipos das forças animais.  Mantos, capas, looks em tons crus, areia e brancos. Destaque para a toga romana, cujas linhas curvas foram sugeridas por vestidos e batas de tule de seda crua.

A maravilhosa tapeçaria inspirada nas antigas culturas do Mediterrâneo, da Anatólia, do Crescente Dourado e da Índia, que foi criada exclusivamente para compor o cenário do desfile destacou com a supremacia do luxo as peças dessa maison icônica. Os painéis foram desenhados pela artista Marta Roberti e costurados à mão no ateliê Chanakya de Mumbai. Vale destacar que as sapatilhas e sandálias romanas assinaram cada look com reverência à criatividade da diretora criativa da marca, Maria Grazia Chiuri.

E a Zuhair Murad, mais uma vez provou que dominou a arte de criar peças exuberantes. Vestidos luxuosos, detalhes ornamentados e personalização iluminaram a passarela.

A Fédération de la Haute Couture et de la Mode (FHCM) reúne as mais emblemáticas casas de design francesas e internacionais, com foco na criatividade e em um know-how único e inovador, e coordena a Paris Fashion Week® e a Haute Couture Week.

A Semana da Alta Costura ocorre duas vezes por ano (primavera/verão em janeiro e outono/inverno em julho). Ela é estruturada por seu Calendário Oficial, em torno do qual são organizados eventos que refletem a singularidade de Paris como o único lugar onde a criação da Alta Costura e o know-how associado são expressos. Jean Paul Gaultier

Fontes:

www.yuimanakazato.com

br.fashionnetwork.com

www.fhcm.paris/en

www.zuhairmurad.com

About Author

Márcia Ávila

Jornalista e Editora da Magazine Lifestyle com pós-graduação em Gestão Organizacional (Adm. de Empresas) e Especialização em Inteligência Competitiva (Eng. de Produção). @marciaavila.mktdeconteudo

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