Como mentora de mulheres e especialista em autoestima feminina, tenho o privilégio de compartilhar com as minhas mentoradas a importância do autoconhecimento como base para a autoconfiança. Um aspecto relevante que merece atenção é a possibilidade de estarmos vivendo o que é conhecido como a “Síndrome da Boazinha”, termo cunhado pela psicóloga Harriet B. Braiker em seu livro homônimo.

A “Síndrome da Boazinha” descreve uma mulher que, muitas vezes, tem dificuldade em dizer “não” e coloca as necessidades dos outros acima das suas. Ela se esforça ao máximo para agradar, muitas vezes esquecendo de si mesma. Esse comportamento pode ser motivado pelo medo da rejeição ou da perda, levando-a a se adaptar constantemente às expectativas alheias.

Essa busca incessante por aprovação pode resultar em sentimento de culpa, ansiedade e tensão constantes. É um padrão que, ao priorizar as necessidades dos outros em detrimento das próprias, pode ser prejudicial, causando estresse, dificuldade na comunicação e até mesmo a depressão.

Você conhece alguém que se encaixa nesse perfil? Uma mulher que busca aprovação de forma constante? Se sim, talvez seja importante conversar com essa pessoa, pois nada é mais perigoso do que perder a própria essência e se distanciar de sua verdadeira identidade.

Embora a “Síndrome da Boazinha” não seja uma doença reconhecida em manuais de psiquiatria, é um padrão de comportamento que pode ser facilmente identificado. Geralmente afeta mulheres com baixa autoestima que têm dificuldade em estabelecer limites e dizer “não”. Elas acreditam que sendo generosas e compreensivas o tempo todo isso as levará à aprovação alheia.

É claro que essas mulheres estão completamente equivocadas!

Os sintomas físicos da “Síndrome da Boazinha” podem variar, incluindo dores de cabeça, problemas digestivos, insônia, fadiga e dores musculares, todos esses males estão relacionados à tensão e ao estresse emocional.

O perigo de estar sempre focada nas necessidades dos outros é que a mulher boazinha acaba perdendo sua voz interior, esquecendo-se de si mesma e, consequentemente, experimentando frustração ao não alcançar seus próprios objetivos. No fundo, ela age assim não porque deseja genuinamente, mas sim por medo de rejeição ou abandono.

Com o tempo, essa sobrecarga emocional pode levar a estresse, insatisfação e angústia constantes, afetando tanto a saúde física quanto a mental. Algumas mulheres que se encaixam nesse perfil podem desenvolver problemas crônicos, transtornos psiquiátricos como depressão e ansiedade, e até mesmo compulsões alimentares ou de compras devido à dificuldade em estabelecer limites.

Se este conteúdo faz sentido para você ou se deseja conversar mais sobre esse assunto, fique à vontade para entrar em contato comigo pelo WhatsApp: (15) 98113.0888.

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Val Dantas

Criadora de Conteúdo e Designer de Interiores, apaixonada por moda, inspirando mulheres de 50+ a acreditar mais em si mesmas. @valdantas_oficial

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